terça-feira, 27 de outubro de 2015

A sentença Eterna



Tema: O juízo
Textos chaves:
“Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Ecles. 12:14).
 “... pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus” (Rom. 14:10)

            Um dos temas mais incrível e complexo da bíblia é o julgamento. Isto ocorre por causa das profecias a qual este tema está relacionado, mas, contudo, é um tema de extrema importância para o cristão, pois mostra a justiça de Deus. A verdade é que todos nós iremos comparecer diante deste julgamento, no qual, todos os nossos atos serão apresentados. Porém, para podemos entender como acontecerá este julgamento devemos fazer a bíblia algumas perguntas.

1.    Quem serão os integrantes deste tribunal?

O tribunal diante de um julgamento é composto pelo Juiz, a pessoa que vai julgar e dar o veredito e decretar a pena, o advogado de defesa e de acusação, que defenderão e acusarão réu, e o júri. Mas quem serão estas pessoas no tribunal celestial?
a)    O Juiz: “E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento, ” João 5:22
Jesus será o juiz, ele é quem dará a sentença eterna, mas ele julgará toda a vida através do contexto histórico, cultural, filosófico e os fatos que motivaram a pessoa a cometer este ou aquele pecado, por isso, ele é o justo juiz.

b)    Advogado de defesa:Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo;”
Jesus também será o advogado de defesa, mas ele é justo e não inocentará o culpado.
c)    Advogado de acusação: “E ele mostrou-me o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do anjo do SENHOR, e Satanás estava à sua mão direita, para se lhe opor.” Zacarias 3:1
Apesar de que a bíblia não deixa claro quem será o acusador no tribunal celestial, podemos supor que o acusador será satanás.

d)    O Júri:

“Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias se assentou; sua veste era branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a pura lã; o seu trono eram chamas de fogo, e suas rodas eram fogo ardente.

Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros.” Dn 7:9-10
E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de vestes brancas; e tinham sobre suas cabeças coroas de ouro.


O Júri será composto pelos anciões que já estão no céu com Deus. Este tribunal terá como “autos do processo” os livros que contaram a vida de cada pessoa que já existiu neste planeta.

2.    Quais serão as fases do processo?


A bíblia nos revela que este julgamento terá três fases. Que serão:

a)    O juízo investigativo:
“Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado.” Dn 8:4
“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações. E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.Daniel 9:24-27

O juízo investigativo iniciou-se com o fim da profecia das 2300 tardes e manhãs em 22 de outubro de 1844 que teve seu início com a profecia das 70 semanas (490 anos) em 457 a.c., com o decreto do rei Artaxerxes, permitindo a reconstrução do templo e da cidade de Jerusalém (Esdras 7). O fim desta fase do julgamento será na segunda vinda de Jesus Cristo.




            Nesta fase cristo passa do lugar santo para o lugar santíssimo do santuário e começa a sua purificação, da mesma forma que o sumo sacerdote fazia no dia da expiação. Esta purificação é o julgamento investigativo no qual se abrirá os livros diante dos membros do tribunal e eles começarão a julgar o povo de Deus (“Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?” 1 Pedro 4:17) e depois para os demais povos, mas todos serão julgados (“... pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus”. Rom. 14:10)

b)   O Juízo de comprovação:

“E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo. E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.” Apocalipse 20:1-4
“Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deverá ser julgado por vós, sois, acaso, indignos de julgar as coisas mínimas?” I Co 6:2

            Após a segunda vinda de Cristo iniciará o Juízo de comprovação que acontecerá no céu durante o milênio onde os salvos terão acesso aos livros e verão o motivo pelo qual cada pessoa teve sua sentença de salvo ou perdido. Sendo que este período termina com fim do milênio e decida da cidade santa para a Terra.

c)    O juízo de execução:

E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão, E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha. E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo, do céu, e os devorou. E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. Apocalipse 20:7-15

            Com o fim dos mil anos satanás estará livre e seduzirá as nações, então os livros serão abertos e todos aqueles em que seu nome não constar no livro da vida serão lançados no fogo com satanás e os seus anjos no fogo e terão junto com eles a morte eterna.

3.    Qual será a base do julgamento?


a)    Os Atos:
“E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.” Apocalipse 20:12

            Todos serão julgados pelos atos cometidos durante a sua vida.

b)   A luz que recebemos
"Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam"(Atos 17:30)

            Cada um será julgado pela luz que recebeu, Deus não levará em conta o tempo da ignorância.

c)    A lei

“Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos. Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu pois não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da lei. Assim falai, e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade.” Tiago 2:10-12
            Desde tempos antigos segue-se no direito um princípio universal que consta até mesmo na nossa constituição e que ao analisarmos a bíblia em várias passagens podemos chegar à conclusão que Deus utiliza o mesmo princípio que é: “não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal”.
            Deus também age desta forma, a bíblia toda é baseada em Leis algumas foram abolidas pela morte de Cristo na cruz, mas outras ainda são validadas para os dias de hoje e estas leis são denominada de lei moral que tem caráter universal e atemporal. Desta forma, baseado pelo texto de Tiago 2:10 poderemos dizer que Deus julgará a todos pela lei moral.

4.    O que fazer para não ser condenado a morte Eterna?


“Portanto, agora não há nenhuma condenação para os que estão em Cristo Jesus.” Rm 8:1


Para aqueles que querem se livrar da morte eterna só resta um único caminho que é Cristo, ele mesmo disse: ...Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” João 14:6. Para aquele que está em Cristo não haverá a pena de morte eterna, pelo contrário, Ele dará de comer do fruto da arvore da vida para que viva eternamente. Cabe agora você escolher de que lado está. Se está ou não com Cristo, pois ele também disse: “Toda pessoa que não está comigo, contra mim está, e aquele que comigo não ajunta, espalha.”. Lc 11:23. “Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência,” Deuteronômio 30:19. Aquele que escolher a vida viverá para sempre com Cristo e quem escolher a morte, terá a morte eterna cabe hoje você escolher entre a vida e a morte.

domingo, 4 de outubro de 2015

Jesus mito ou realidade?

Jesus, este nome causa em alguns admiração, raiva e até incertezas, mas quem foi esse Homem? Alguns dizem que foi apenas um Judeu fanático e outros dizem que é Deus, mas também existem aqueles que negam a sua existência. Este nome dividiu a história, restaura vidas, como também, por ele muitas pessoas mataram e morrem. Quem é esse homem chamado Jesus? Por que tantas discussões sobre ele? Existem evidencias de sua existência? Ou ele é apenas um mito criado por judeus que queriam livrar-se do julgo romano?
 Este trabalho tem como objetivo expor evidencias que respondam estas perguntas e caberá ao leitor decidir se elas são plausíveis ou não.


1.     Jesus pelo cristianismo


Para que possamos entender os debates em relação a Jesus Cristo, devemos primeiro conhecer o que os Cristão falam sobre Ele, seu nascimento, sua vida e sua morte.
Para os cristãos:
1)      Maria, mãe de Jesus, teve uma visita de um anjo, que era um mensageiro de Deus, que anunciou para ela que teria um filho mesmo ainda sendo virgem, este menino seria chamado de Jesus, que significa Yahweh é a salvação, ele seria grande e seria chamado de filho de Deus (Lc 1:31-35).
2)      Nasceu na cidade de Belém, mas cresceu em Nazaré uma das cidades mais perigosas da época (Mc 2: 4-7; Mt 2:23; Jo 1:46).
3)      Jesus era muito inteligente desde criança, pois quando ele tinha doze anos viajou com os pais para Jerusalém e lá debateu como os doutores da lei e todos ficaram admirados de sua inteligência. (Lc 2:41-47).
4)      Começou seu ministério aos trinta anos ao ser batizado por João Batista (Lc 3:21-23; Mt 1:1-17; 3:13; Mc 1:9-11).
5)      Seu ministério foi de aproximadamente três anos (Dn 9:24-27; Jo 2: l3-23; 5: l; 6:4).
6)      Realizou muitos milagres (Jo 2:1-11; Jo 4:46-54; Jo 5:1-9; Lc 5:1-11; Mc 1:23-28; Mts 8:14,15; Jo 21;25).
7)      Disse que era o “EU SOU”, ou seja, o mesmo Deus dos seus antepassados (João 8:58).
8)      Foi rejeitado pelo seu povo (Jo 1:11).
9)      Foi julgado e crucificado por Pilatos (Jo 19; Mt 27; Lc 23; Mc 15)
10)  Ressuscitou no terceiro dia após à sua morte na cruz (Jo 20;Mt 28; Lc 24; Mc 16)
Grande parte da vida de Jesus é um mistério sendo boa parte de sua infância desconhecida. O seu ministério está escrito nos evangelhos canônicos que foram escritos ainda no primeiro século sendo que alguns comentaristas dizem que possivelmente foram escritos até o ano 62 A.C. Esses livros foram escritos por testemunhas oculares ou por pessoas, como Lucas, que entrevistaram as testemunhas oculares.

2.     Jesus histórico


Para os Cristão Jesus é Deus, para alguns ele foi um grande professor de moral sendo que seu ministério devi servir como fonte de inspiração para uma vida virtuosa de amor ao próximo e abnegação já para outros ele nem Existiu. Mas o que a história fala sobre esse homem? Ele Realmente existiu?
As discussões em relação a existência de Jesus Cristo começaram no século XVIII com o iluminismo alemão. Deste movimento surgiram Historiadores como Hermann Samuel Reimarus que defendiam a existência de Jesus, mas consideravam que ele não passava de um simples judeu que morreu crucificado e seus discípulos inventaram que ele ressuscitou por causa da vergonha e do fracasso do movimento em ter seu fundador crucificado. Bruno Bauer que defendia que Jesus nunca existiu sendo ele um mito criado pelos apóstolos. Albert Schweitzer defendia que o Jesus bíblico nunca existiu, mas sim um carpinteiro que tentou uma revolução, que não deu certo, e esse Jesus foi mitologizado e muitos fazem orações por ele nas igrejas. Bertrand Russell que escreveu o livro “porque não sou Cristão” que segundo ele Jesus foi a maior mentira de todas as épocas.
Estariam estes homens certos? Para responder esta pergunta teremos que responder outras duas. Primeiro, existiu este homem chamado Jesus? E segundo, se ele existiu realmente era como a bíblia o descreve?

2.1. Jesus realmente existiu?

 

Embora, segundo alguns advogado, as testemunham são as prostitutas das evidencias, eles também admitem que sem testemunhas é difícil concluir o caso. Desta mesma forma, se não existir testemunhas é muito difícil provar que alguém do passado existiu.
 Quanto a Jesus, existe um grande problema, até o momento não foi encontrado nenhum texto de historiadores contemporâneos de Cristo, mas existem hoje escritos dos seus seguidores, contudo, apesar deles serem seguidores de Jesus as formas como eles escreveram chamam muito a atenção. Eles não escreveram como Homero escreveu a tomada de Troia, eles não contam uma história que aconteceu a muito tempo, eles não escreveram do tipo “eram uma vez”, mas como alguém que presenciou aqueles fatos. Exemplo disso é o apostolo João ele escreveu: “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram ... isso vos anunciamos ...” (1 João 1:1-3). Não podemos esquecer de Paulo que a princípio foi inimigo dos cristãos, ele escreveu:
“Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado ... Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras. E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos. E por derradeiro de todos me apareceu também a mim...” (1 Coríntios 15:5-8)
Ao analisarmos a forma como eles escreveram podemos perceber que eles usam uma linguagem quase jurídica. Eles falam nomes e alguns dos apóstolos citam lugares. Eles escrevem de forma como se dissessem “se tiverem duvida do que estou falando podem ir a estes lugares e falem com estas pessoas”. Quando alguém fala assim é porque elas mesmas testemunharam o que estão escrevendo, é diferente de alguém que fala “era uma vez” ou “a milhares de anos atrás”.
Vejamos também o que Lucas escreveu:
“Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram, Segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros da palavra, Pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio; Para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado.” (Lucas 1:1-4)
Ao comparamos a forma de escrita de Lucas, que era um médico grego e durante muitos anos colheu informações sobre Jesus através das testemunhas oculares, podemos perceber que ela possui o mesmo padrão de escrita e documentos jurídicos romanos. Além disso, o livros de Atos dos apóstolos, que também fora escrito por Lucas, segue o mesmo padrão e contem data, nomes de lugares e de pessoas. Podemos perceber que o livro de atos só conta a história de Paulo e ele termina de forma estranha, pois acaba com Paulo esperando o julgamento. Todos os indícios mostram que Lucas estava fazendo um dossiê para defender Paulo durante seu julgamento. Por isso ele acaba repentinamente com Paulo esperando o julgamento.
E a grande pergunta é: será que alguém teria todo esse trabalho de escrever um dossiê com mitos para defender alguém em um tribunal? A resposta é clara e é não. Só alguém que tivesse realmente presenciado o que escreveu poderia ter essa coragem.
Mas todos estes são pretensos discípulos de Jesus Cristo, eles são suspeito em falar sobre ele. Existem fontes extra bíblicas sobre Jesus? A resposta é sim, poucas, mas existem. Porém precisamos nos perguntar uma coisa, por que existem poucas fontes extra bíblica sobre Jesus? Ele não foi grandioso?
Em primeiro lugar, Jesus foi grandioso, mas o ministério dele foi limitado. Cerca de 90% do ministério dEle foi em torno do mar da galileia, Ele não correu o mundo como muitos imaginam. Portanto, geograficamente, seu ministério foi limitado a um simples lago em que Ele atravessava de um lado para o outro. Com isso a sua mensagem não se espalhou muito.
Em Segundo lugar, a maioria dos documentos antigos estão perdido. Na história tivemos destruições de documentos antigos. No ano 61 d. C. Nero colocou fogo em Roma, em 691 d.C. aconteceu a destruição da biblioteca de Alexandria, em 1492 a destruição da biblioteca de Constantinopla. Imagine o quanto de informação se perdeu nestes acontecimentos.
Todo historiador e arqueólogo sério trabalha com fragmentos de história, pois eles sabem que a história antiga é como um grande quebra cabeça de cinco mil partes, no qual se perderam quatro mil e oitocentas peças. Então destas poucas peças que sobraram tentam reconstruir a história.
Mas muitos questionam a existência de Jesus Cristo porque não existem relatos contemporâneos dele. Contudo, Jesus não é o único com esse problema. Vejamos só o famoso Alexandre Magno, conhecido como Alexandre o grande, foi ele que liderou a Grécia em um dos maiores impérios que já existiram, no qual foi chamado de império Helenístico, tudo isso ainda muito jovem e em pouquíssimo tempo. Ele foi um homem muito grandioso que criou um império grandioso, mas não existem nenhum relato no seu tempo que fale sobre ele. O documento mais antigo que fale sobre ele foi escrito aproximadamente trezentos anos após a sua morte por Plutacos em “Vidas Paralelas”.
Vejam bem, entre Alexandre o Grande e seu documento mais antigo existem um espaço de trezentos anos e ninguém questiona a sua existência. E entre Jesus e o documento mais antigo sobre ele cerca de vinte a trinta anos.
Alexandre foi para Índia com todo o seu exército, mas não existem nenhuma prova arqueológica de que ele foi para lá. Se Alexandre o grande percorreu com todo o seu exército cerca de cinco mil quilômetros não deixou prova arqueológica nem textos contemporâneos, imagina Jesus que durante todo o seu ministério percorreu cerca de cento e vinte quilômetros e todo seu exército foi de penas doze homens.
Quer outro exemplo? Podemos ver também a falta de documentos contemporâneos na vida de Sócrates, sim Sócrates, o maior de todos os filósofos. Não existem nenhuma comprovação histórica e arqueológica contemporânea dele que prove a sua existência. Os primeiros relatos sobre ele são de Platão, suposto pupilo de Sócrates, muitos anos após a sua morte. Mesmo assim, consideram que ele realmente existiu.
Em terceiro lugar, Jesus não foi reconhecido em seu tempo. Nunca foi rei, ao contrário foi rejeitado pelos seus e chamado de impostor. Por isso não devo me importar de achar pouca coisa sobre ele.
Portanto, se aceitam a existência de Alexandre o grande e de Sócrates que não possuem relatos contemporâneos devem também aceitar a existência de Jesus.
Mas afinal quais são os relatos que provam a existência de Jesus?
Os relatos que provam a existência de Jesus são de:

Flávio Josefo

Josefo começou a escrever documentos históricos em Roma, enquanto trabalhava como historiador do imperador romano Domiciano. Foi ali que escreveu sua autobiografia e duas obras históricas importantes. Uma dessas obras é sua atualmente famosa “Antiguidades dos judeus” [publicada em português pela CPAD], concluída por volta do ano 93 d.C. No livro 18, capítulo 3, seção 3 dessa obra, Josefo, que não era cristão, escreveu estas palavras: 

Nessa época [a época de Pilatos], havia um homem sábio chamado Jesus. Sua conduta era boa e [ele] era conhecido por ser virtuoso. Muitos judeus e de outras nações tornaram-se seus discípulos. Pilatos condenou-o à crucificação e à morte. Mas aqueles que se tornaram seus discípulos não abandonaram seu discipulado, antes relataram que Jesus havia reaparecido três dias depois de sua crucificação e que estava vivo; por causa disso, ele talvez fosse o Messias, sobre quem os profetas contaram maravilhas.

Alguns Críticos dizem que esta passagem não foi escrita por Josefo, mas este argumento já caiu por terra porque todos os manuscritos dele contem esta passagem, comprovando assim que foi o próprio Josefo que escreveu, pois se ele não tivesse escrito haveriam vários manuscritos que não teriam esta passagem.
Essa não foi a única menção feita a Jesus por Josefo. Em outra passagem das Antiguidades dos judeus, Josefo revelou de que maneira o novo sumo sacerdote dos judeus (Ananus, o jovem) valeu-se de um hiato no governo romano para matar Tiago, o irmão de Jesus. Isso aconteceu no ano 62, quando o imperador romano. Festo morreu repentinamente durante seu ofício. Três meses se passaram até que seu sucessor, Albino, pudesse chegar à Judéia, abrindo um grande espaço de tempo para que Ananus realizasse seu trabalho sujo. Josefo descreve o incidente da seguinte maneira:

“Festo está morto, e Albino está a caminho. Assim, ele [Ananus, o sumo sacerdote] reuniu o Sinédrio dos juízes e trouxe diante deles o irmão de Jesus, que era chamado Cristo, cujo nome era Tiago, e alguns outros [ou alguns de seus companheiros] e, quando havia formulado uma acusação contra eles como transgressores da lei, ele os entregou para que fossem apedrejados.”

            Alguns se questionam o porquê Josefo escreveu tão pouco sobre Jesus? Isto pode ter ocorrido por dois motivos:
Primeiro, Ele era Judeu e estava escrevendo a história do seu povo, mas seu povo odiava a Jesus Cristo porque ele se auto intitulou como Deus. Portanto ele não citaria muita coisa sobre Jesus. Isto seria parecido com um argentino escrever a história do seu povo e quando chegasse no futebol ele falasse muito de Maradona e quando fosse falar de Pelé ele escreveria o mínimo possível talvez até uma única linha e se escrevesse.
Segundo, como historiador do imperador, Josefo tinha de escolher os temas e as palavras com muito cuidado. De modo mais patente, Domiciano suspeitava de tudo o que pudesse ser associado a sedição. Esta nova seita chamada cristianismo poderia ter sido considerada sediciosa porque os cristãos tinham esse novo e estranho sistema de crenças e recusavam-se a adorar César e os deuses romanos. Como resultado disso, Josefo certamente não queria alarmar ou irritar seu chefe ao escrever um grande número de comentários favoráveis sobre o cristianismo. Porém, essas duas referências confirmam a existência de Jesus e de Tiago e comprovam os relatos do Novo Testamento.
Contudo, alguém poderia não aceitar estes motivos e dizer: “se Jesus realmente tivesse existido Josefo teria escrito mais que isso”. Este tipo de pessoas são pessoas obstinada a não querer aceitar a existência de Jesus e se Josefo tivesse escrito uma ou duas páginas ainda continuariam dizendo que é pouca coisa e se ele tivesse escrito um livro inteiro diriam que ele era um cristão disfarçado. Para estas pessoas não importa a prova nunca aceitarão a existência de Jesus simplesmente por que não querem e não por falta de evidencias.

Mara Bar-Serapião

No Museu Britânico há um interessante manuscrito que preserva o texto de uma carta escrita um pouco depois de 73 d.C., embora não possamos precisar a data. Essa carta foi enviada por um sírio de nome Mara Bar-Serapião a seu filho Serapião. Na época Mara Bar-Serapião estava preso, mas escreveu para incentivar o filho na busca da sabedoria, tendo ressaltado que os que perseguiram homens sábios foram alcançados pela desgraça. Ele dá o exemplo de Sócrates, Pitágoras e Cristo:
“O que os judeus ganharam executando seu sábio Rei? Logo após esse fato o reino deles foi destruídos… Mas Sócrates não morreu de vez; continuou vivo nos ensinamentos de Platão. Pitágoras não morreu de vez; continuou vivo na estátua de Hera. Tampouco o sábio Rei morreu de vez; continuou vivo nos ensinamentos que transmitiu.”
Assim, Mara Bar-Serapião confirma que Jesus era conhecido como um homem sábio e virtuoso, considerado por muitos como Rei de Israel, executado pelos judeus, e que continuou vivo nos ensinamentos de seus seguidores.

Plínio, o Jovem

Plínio, o Jovem, era governador da Bitínia. Escreveu uma carta ao Imperador Trajano, onde dizia ter matado grande número de cristãos. Disse a respeito deles:
“Tinham o hábito de se reunir em dia determinado antes do amanhecer; cantavam um hino a Cristo, em estrofes alternadas, como se fosse a um deus, e faziam o juramento solene de não praticar o mal e nunca negar a verdade quando interpelados” (Epístolas 10:96).

Suetônio

Suetônio era secretário chefe do Imperador Adriano. Ele escreveu a Cláudio César: “Como os judeus estavam constantemente provocando distúrbios, instigados por Chestus (grafia alternativa de Cristo), ele os expulsou de Roma (Life of Claudius 25.4).
Suetônio também escreveu: “Nero fez os cristãos serem punidos, sendo esses um grupo que aderiu a uma superstição nova, nociva.” (Lives os the Caesas, 26.2).

Luciano de Samosata

Luciano de Samosata foi um escritor grego do segundo século que admite que Jesus foi adorado pelos cristãos, introduziu novos ensinamentos e foi por eles crucificado. Ele disse que os ensinamentos de Jesus incluíam a fraternidade entre os crentes, a importância da conversão e de negar outros deuses. Os Cristãos viviam de acordo com as leis de Jesus, criam que eram imortais, e se caracterizavam por desdenhar da morte, por devoção voluntária e renúncia a bens materiais.
Ele foi um escritor satírico, tendo zombado de Cristo e dos cristãos. Luciano relacionou os cristãos com as sinagogas da Palestina e referiu-se a Cristo como:
“…o homem que foi crucificado na Palestina porque introduziu uma nova seita no mundo… Além disso, o primeiro legislador dos cristãos os persuadiu de que todos eles seriam irmãos uns dos outros, após terem finalmente cometido o pecado de negar os deuses gregos, adorar o sofista crucificado e viver de acordo com as leis que ele deixou” (O Peregrino Passageiro).
Luciano também menciona várias vezes os cristãos em Alexandre, o Falso Profeta, seções 25 e 29.

Anais de Públio Cornélio Tácito

Tácito, romano do primeiro século, que é considerado um dos mais precisos historiadores do mundo antigo, mencionou “cristãos” supersticiosos (“nomeados a partir de Christus”, palavra latina para Cristo), que sofreram nas mãos de Pôncio Pilatos durante o reinado de Tibério. Em seus Anais (parte XV), escreveu:
“… Nero infligiu as torturas mais refinadas a esses homens que sob o nome comum de cristãos, eram já marcados pela merecida das infâmias. O nome deles se originava de Cristo, que sob o reinado de Tibério, havia sofrido a pena de morte por um decreto do procurador Pôncio Pilatos…”.

Talmude da Babilônia
O Talmude da Babilônia (Sanhedrin 43 a) tem uma parte exclusiva sobre os hereges do judaísmo, no qual confirma a crucificação de Jesus na véspera da Páscoa, e as acusações contra Cristo de usar magia e encorajar a apostasia dos judeus. “… e penduraram-no na véspera da Páscoa”
O título que o Talmude dá a Jesus: “Ben Pandera (ou ‘Ben Pantere’)” e “Jeshu ben Pandera”. Muitos estudiosos afirmam que “pandera” é um jogo de palavras, um trocadilho com a palavra grega panthenos, que significa “virgem” chamando-o de “filho de uma virgem”.

Julio Africano

Julio Africano cita o historiador Talo em uma discussão sobre as trevas que sucederam a crucificação de Cristo (Escritos Existentes, 18).
“Talo, no terceiro dos livros que escreveu sobre a história, explica essa escuridão como um eclipse do sol — o que me parece ilógico’ (é claro que é ilógico, pois um eclipse solar não poderia acontecer em época de lua cheia, e foi na época da lua cheia da Páscoa que Cristo morreu).”
Assim, a partir dessa citação percebemos que o relato dos Evangelhos acerca das trevas que se abateram sobre a terra por ocasião da crucificação de Cristo era bem conhecido, e exigia uma explicação naturalista por parte daqueles não-crentes que haviam testemunhado o acontecimento.

O testemunho de Tertuliano

Tertuliano foi Jurista e teólogo de Cartago. Seus escritos constituem importantes documentos para a compreensão dos primeiros séculos do cristianismo. Ao fazer em 197 a.C. uma defesa do cristianismo perante as autoridades romanas na África, Tertuliano menciona a correspondência trocada entre Tibérío e Pôncio Pilatos:
“Portanto, naqueles dias em que o nome cristão começou a se tornar conhecido no mundo, Tibério, tendo ele mesmo recebido informações sobre a verdade da divindade de Cristo, trouxe a questão perante o Senado, tendo já se decidido a favor de Cristo. O Senado, por não haver dado ele próprio a aprovação, rejeitou a proposta. César manteve sua opinião, fazendo ameaças contra todos os acusadores dos cristãos” (Apologia, V.2).

Eliezer

Uma antiga Baraita, em que o rabino Eliezer é a personagem central, menciona Jesus pelo nome. As palavras entre colchetes pertencem à citação. E Eliezer quem fala:
“Ele respondeu: Akiba, você me lembrou! Certa vez eu estava caminhando pelo mercado de cima (a Tosefta traz ‘rua’) de Sefôris e encontrei um (dos discípulos de Jesus de Nazaré); seu nome era Jacó, proveniente de Kefar Sekanya (a Tosefta traz ‘Sakkanin’). Ele me disse: Está escrito na tua Lei – ‘Não trarás a paga de uma prostituta, etc’ O que se devia fazer com essa paga – uma latrina para o Sumo Sacerdote? Mas nada respondi. Ele me disse: Assim (Jesus de Nazaré) me ensinou (a Tosefta traz ‘Yeshu ben Pantere’): ‘Pela paga de uma prostituta ela os chama a si, e pela paga de uma prostituta eles voltarão’; do lugar de imundície eles vêm. e para o lugar de imundície eles irão. E essa frase me agradou, e, por causa disso, fui preso, acusado de Minuth. E eu transgredi o que está escrito na Lei; ‘mantém o teu caminho longe daqui’ – isto é de Minuth – “e não te aproximes da porta da residência dela’ – isto é, do governo civil”. 5/38
Esses parênteses encontram-se em Dikduke Sofrim para Abada Zara (manuscrito de Munique, edição de Rabinovitz).

Escritos Gnósticos
O Evangelho da Verdade, O Apócrifo de João, O Evangelho de Tomé, O Tratado da Ressurreição, entre outros são considerados os escritos gnósticos e todos eles mencionam a existência de Jesus Cristo na Terra.
De fato, podemos quase reconstruir o evangelho somente a partir de primitivas fontes não-cristãs: Jesus foi chamado Cristo (Josefo), praticou “magia”, conduziu Israel a novos ensinamentos, por eles foi pendurado na Páscoa (O Talmude da Babilônia) na Judéia (Tácito), mas afirmou ser Deus e que retornaria (Eliezer), no que seus seguidores creram – O adorando como Deus (Plínio, o Jovem).
O mais importante destes testemunhos são que a grande maioria deles são dos inimigos dos cristãos, ou seja, se até os inimigos dos cristãos em sua própria época aceitaram a existência de Jesus, então por que hoje alguém diria que ele não existiu? Eles como inimigos do cristianismo poderiam refutar a existência de Cristo ou o negar o que está escrito no novo testamento, mas fizeram o contrário, confirmam o que há escrito nele.
Mas alguns poderiam dizer que o “Cristo” citados por algumas destas citações poderia ser qualquer pessoa, contudo, estas pessoas simplesmente não querem aceitar o fato de que Jesus realmente existiu, realmente existiram muitos professos messias, mas apenas um único Cristo. Portanto, dizer que Cristo poderia ser qualquer pessoa é ir contra as evidencias de sua existência.
Com todas estas evidencias fica claro e evidente a existência de Jesus. Por isso que o Dr. Mario Cortella afirma que hoje são poucos os acreditam que Jesus não existiu, muitos até questionam quem realmente ele era, onde nasceu, mas para a grande maioria Jesus existiu.

2.2 Jesus Realmente era como a bíblia o Descreve?

Para responder esta pergunta poderíamos fazer uma outra pergunta. Se Jesus fosse um personagem criado como ele seria?
Se o ministério de Jesus fosse algo inventado os seus discípulos fariam como todos os que trabalham com Marketing faz, tirariam todos os defeitos dEle. Por exemplo, nos estados unidos todos presidentes americanos usam gravatas vermelha ou azul, porque são as cores da bandeira americana.  Desta forma, temos alguns problemas em relação aos escritos dos apóstolos.
Primeiro, Jesus não falaria com mulheres e nem pegaria crianças em público. Devemos ter muito cuidado com o anacronismo, porque apesar que hoje pegar crianças em público é algo normal e bem visto, mas no tempo de Jesus era diferente. Um homem de boa índole nunca falaria com mulheres na rua e nem pegaria em crianças. E no evangelho de Mateus está escrito que Jesus pegava as crianças e colocava elas no colo. E falar com mulheres em público não sendo esta mulher a sua esposa ou sua mãe era algo que nem poderia passar pela sua cabeça, estes tipos de atitudes para a época era um escândalo. Estes tipos de atitudes eram tão terríveis os apóstolos deveriam ter riscado isto dos evangelhos, mas foi o contrário, eles escreveram Cristo como aquele que pega em crianças (Mt 19:14) e conversa com mulheres em locais públicos (Jo 4) e não era uma mulher comum, mas alguém com índole duvidosa.
Segundo, Jesus jamais teria morrido em uma cruz. A morte na cruz era tão horrível que o historiador romano Cicero escreveu que a morte na Cruz era um xingamento. E não somente isso, quando se queria amaldiçoar alguem latim falavam o nome “crux”. A morte na cruz era tão vergonhosa porque o condenado era posto pelado na cruz e suas partes intimas ficavam expostas por vários dias até a morte do indivíduo e para aquela época esta era a morte mais vergonhosa de todas.
Terceiro, Jesus não teria ressuscitado. Existiam, na época de Jesus, quatro grandes linhas de pensamentos para vida após a morte. Primeira, imortalidade da alma, esta ideia veio de Platão, neste caso Jesus teria morrido e sua alma teria ido para um lugar superior. Segunda, a transmigração de almas, criada por Pitágoras, neste caso a alma de Jesus teria mudado de corpo antes de sua morte e ele viveria no corpo de outra pessoa. Terceira, após a morte tudo acaba, teoria de Epicuru, neste caso Jesus viveu grandemente e o termino desta grandiosa vida foi morrer como um herói na Cruz. E quarta, reencarnação, neste caso Jesus morreu na cruz, mas seu espirito reencarnaria e ele viria como outra pessoa. Em qualquer uma desta linhas os discípulos de Jesus conseguiriam uma grande quantidade de seguidores o que faria os seus falsos ensinamentos se espalharem muito rapidamente. Se Jesus tivesse sido um personagem criado pelos discípulos a história dEle teria terminado de alguma destas formas, mas ao invés disso eles contaram a história de um Jesus que ressuscitou. A ressurreição, para a época, era uma das mais ridículas teorias para explicar a vida após a morte. Este tipo de ensinamento não era fácil de aceitar, pois todas as quatro linhas desprezavam completamente este ensinamento.
Quarto, eles não se mostrariam como pessoas sujeitas a repreensão. Pedro negou a Jesus, Judas traiu Jesus, outros se acovardando diante da prisão do mestre. Ninguém ficou com ele próximo da cruz a não ser João. Se Jesus tivesse sido criado, eles se mostrariam como pessoas altamente virtuosas e corajosas, mas nunca com covardes e traidores.
Quinto, os ensinamentos de Jesus são difíceis de aceitar. Ensinamentos como amar o inimigo, pegar a sua cruz e me seguir, daí a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus. São ensinamentos difíceis que trazem difíceis aceitações principalmente naquela época em que os Judeus estavam sobre o Julgo romano e odiavam eles profundamente.
Sexto, Jesus é mostrado como um homem que teme a morte. Que propaganda seria esta que mostra o líder do movimento como alguém teme a morte. Platão, quando descreve a morte de Sócrates, mostra seu mestre como alguém que brinca com o veneno, faz brincadeiras com o público que assistia a sua morte e conta piada após tomar o veneno. Enquanto Sócrates é representado com serenidade Jesus é representado como alguém angustiado e temeroso a tal ponto que soa sangue, o filho de Deus que não aguentou a própria cruz, que pede agua ao inimigo durante a crucificação e que fala “Deus meu, Deus meu, porque me desamparastes? ”. Se Jesus fosse um personagem criado todos estes fatos teriam sidos omitidos.  
Das duas uma, ou os evangelistas eram péssimo em propaganda ou eles estavam sendo sinceros escrevendo tudo o que eles realmente testemunharam não escondendo nada que viesse a trazer vergonha ao movimento.
Augusto Cury, Ex ateu, médico psiquiatra e doutor em psicanalise, em entrevista no diário de Brasília falou que era um dos maiores ateus que já existiu e até mais ateu de que Nietzsche. Para ele Deus era fruto de um cérebro que não aceitava o seu fim, o seu caos na solidão de um tumulo. Segundo as palavras dele:
 “Eu pesquisava como mentes brilhantes romperam o cárcere da inteligência e produziram novas ideias como Freud, Einstein, ... , em diante. Então fui até esse homem mais famoso da história chamado Jesus Cristo. Eu analisei seu comportamento, suas reações nas entrelinhas no foco de tenção nas suas biografias os chamados evangelhos em várias versões. Eu esperava encontrar uma pessoa construída por um grupo de galileus que queriam produzir um herói para romper o julgo de Tibério Cesar que era imperador de Roma, mas fiquei perplexo, pois percebi que sua personalidade é tão complexa e tão fascinante que não cabe no imaginário humano... eu percebi que sua presença, sua capacidade criativa, sua capacidade de ser gestor de sua mente e protetor de sua emoção não tem precedente histórico. Assim deixei de ser um ateu, um dos grandes ateus da história e percebi que a procura por Deus, não é um ato de pequenez intelectual, mais um ato inteligentíssimo da mente humana.”

Talvez a maior prova que Jesus realmente existiu seja o fato de que literalmente milhares de cristãos no primeiro século d.C., incluindo os 12 apóstolos, se desprenderam a ponto de dar suas vidas como mártires por Jesus Cristo. As pessoas morrerão pelo que creem ser verdade, mas ninguém morrerá pelo que sabe ser uma mentira. As pessoas inventam uma historia quando se tem algo a ganhar com isso, mas o que os apóstolos ganharam? Apenas dor, perseguição e morte.
Portanto, ao analisarmos as evidencias podemos ter certeza de que Jesus realmente existiu e que ele realmente era da mesma forma que os seus discípulos escreveram. Cabe agora a você decidir se irá crer ou não nele, a escolha é sua. Você pode até não acreditar nele, mas ele acredita em você.


Referencias






Não tenho fé suficiente para ser ateu
https://www.youtube.com/watch?v=MPkJyoT_F1Q