domingo, 13 de setembro de 2015

Anulando a Lei



Tema: A tradição na bíblia
Objetivo: Mostrar que nem toda tradição é da vontade de Deus

Texto principal: Mt 15: 1-9

Introdução

Hoje em dia existem várias tradições que são passadas de pai para filho, mas será que todas elas devem ser seguidas? O que será que a bíblia fala sobre as tradições? As respostas destas perguntas encontremos neste sermão.

Ilustração: A tradição dos macacos

            Conta-se um certo relato de uma experiência feita com macacos. Alguns cientistas colocaram quatro macacos em uma jaula que possuía uma escada e no topo da escada havia uma penca de banana. Mas todas as vezes que algum macaco subia na escada para pegar alguma banana os cientistas molhavam os macacos que ficavam em baixo. Isto continuou até que nenhum macaco tentasse subir, então os cientistas tiraram um macaco e colocaram outro que nunca esteve na jaula e todas as vezes que este macaco recém-chegado tentava subir na escada os outros o derrubavam e batiam nele. Os cientistas continuaram a trocar os macacos até que todos os macacos foram substituídos de forma que nenhum dos macacos que estavam na jaula havia sido molhado. Mas todas as vezes que algum tentava subir os outros o derrubavam e batiam nele.

            Muitas vezes fazemos a mesma coisa que os macacos, seguimos tradições cegamente sem sabermos, muitas vezes, o porquê, o que ela significa ou se Deus a aprova. Jesus falava sobre este tipo de tradição quando disse: “... e vos, por que transgredis o mandamento de Deus por causa da vossa tradição? ” Os judeus possuíam várias tradições chamadas “tradições dos anciões” nas quais muitas delas invalidavam alguns mandamentos como é caso de honrar pai de mãe, pois eles poderiam se “livrar” da obrigação de cuidar dos pais se todo o dinheiro que deveria servir para mantê-los fosse dado ao templo.  Infelizmente, muitas vezes fazemos a mesma coisa que os judeus, guardamos as tradições e esquecemos que acima das tradições está a bíblia sagrada. E quando fazemos isso, adoramos a Deus em vão.

1.      Há algum problema de seguir as tradições?

1.1. Não, nas tradições bíblicas
O apostolo Paulo em II Ts 2:15 escreveu: “Assim, pois, irmãos, ficai inabaláveis e guardai firmemente as tradições que vos ensinamos, de viva voz ou por carta”.
Paulo exorta os irmãos por terem guardados as tradições, mas quais tradições? Neste caso, Paulo está falando das tradições cristã que foram passadas para eles de forma oral ou escrita. Como hoje não sabemos quais são as tradições orais devemos apenas nos apegar aquilo que foi escrito na bíblia.
1.2.Sim, se for tradição dos homens segundo o mundo
O apostolo Paulo em Cl 2:8 escreveu: “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;”.
Os cristãos devem ter cuidado nas tradições que eles seguem, pois elas devem estar segundo Cristo e não segundo o mundo. Desta forma, Paulo não Proibiu de seguir as tradições, mas podemos perceber que elas devem ser guiadas a luz da bíblia e segundo Cristo.

2.      Como seguir as tradições?

2.1. Podemos ingerir comidas típicas dos dias tradicionais?
Paulo escreve em I Co 8: 1-13:

“No que se refere às coisas sacrificadas a ídolos, reconhecemos que todos somos senhores do saber. O saber ensoberbece, mas o amor edifica. Se alguém julga saber alguma coisa, com efeito, não aprendeu ainda como convém saber. Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido por ele. No tocante à comida sacrificada a ídolos, sabemos que o ídolo, de si mesmo, nada é no mundo e que não há senão um só Deus. Porque, ainda que há também alguns que se chamem deuses, quer no céu ou sobre a terra, como há muitos deuses e muitos senhores, todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós também, por ele.  Entretanto, não há esse conhecimento em todos; porque alguns, por efeito da familiaridade até agora com o ídolo, ainda comem dessas coisas como a ele sacrificadas; e a consciência destes, por ser fraca, vem a contaminar-se.  Não é a comida que nos recomendará a Deus, pois nada perderemos, se não comermos, e nada ganharemos, se comermos. Vede, porém, que está vossa liberdade não venha, de algum modo, a ser tropeço para os fracos. Porque, se alguém te vir a ti, que és dotado de saber, à mesa, em templo de ídolo, não será a consciência do que é fraco induzida a participar de comidas sacrificadas a ídolos?  E assim, por causa do teu saber, perece o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu.  E deste modo, pecando contra os irmãos, golpeando-lhes a consciência fraca, é contra Cristo que pecais.  E, por isso, se a comida serve de escândalo a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que não venha a escandalizá-lo.”
Paulo afirma que os ídolos não são nada e que Deus é dono de tudo, portanto nas festas comemorativas como pascoa, São João, semana santa e outros dias que seguimos por tradição que possua um consumo de certos alimentos, podemos nos alimentar das coisas como chocolate, comidas de milho e peixes mesmo que possivelmente “sacrificadas” ou “oferecidas” a santos, pois não é comida que nos recomendará a Deus e tanto faz de comermos ou não estes alimentos festivos. Mas se ao comermos este tipo de alimento em público e fizer algum irmão da fé cair é melhor fazer e comer em casa para que não sejamos culpados pela queda do nosso irmão.

2.2. Como devemos nos comportar?

Um cristão deve sempre lembra de algo muito importante que está escrito em I Pe 2:9: “Mas vòs sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;”.
Nós somos o povo de Deus, desta forma não devemos agir como as pessoas do mundo. O nosso viver através das nossas atitudes deve mostrar a quem pertencemos. Ciente disto, devemos seguir o conselho de Paulo que está em I Co 10:31 que diz: "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus". Portanto, tudo o que fizermos deve ser de acordo com a vontade de Deus. Não devemos nos vestir da mesma forma da pessoas do “mundo”, apesar de que na bíblia o único texto que fala sobre roupa diz: “A mulher não deverá usar roupas masculinas, e o homem não se vestirá com roupas de mulher, pois Yahweh, o teu Deus, tem aversão por toda pessoa que assim procede.” (Dt 22:5), mas através das nossas roupas mostramos de pertencemos desta forma não é aconselhável que no carnaval de vista de urso e no são joão de roupas juninas se não qual será a diferença entre nós e o restante do mundo.
E em relação as brincadeiras devemos seguir um princípio que está em Mt 18:6 e 7 “mas quem puser uma pedra de tropeço no caminho de um destes pequeninos que creem em mim, melhor seria que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e que fosse lançado no fundo do mar. Ai do mundo por causa dos tropeços! Porque é necessário que apareçam tropeços; mas ai do homem por quem vem o tropeço! ” E em I coríntios 8:12-13 “Ora, pecando assim contra os irmãos, e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo. Por isso, se a comida escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize. ”. Seguindo estes dois textos podemos chegar a um princípio muito importante que é “não fazer algo que venha servir de pedra de tropeço para seu irmão não se escandalizar”. Pois seremos culpados pelo seu sangue e pecamos contra Cristo.


Conclusão

A bíblia não é contra todas as tradições, mas apenas aquelas que invalidam os mandamentos e forem segundo o mundo, portanto podemos comemorar festas tradicionais que estejam de acordo com a bíblia e os ensinamentos de Jesus e devemos ter cuidado para que não venhamos servir de pedra de tropeço e pecarmos contra Jesus. Basta agora você decidir de que lado você está, você continuará seguindo as tradições mundanas ou fica do lado de Cristo. Venha e decida agora!




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