O
período intertestamentário é período que se encontra entre o antigo e o novo
testamento este período também é conhecido como “os 400 anos de silencio” neste
período aconteceram certas coisas que nos ajudaram a entender o sábado no novo
testamento.
Se
a grande tentação do período pré-exilico era a idolatria, a do período
pós-exílico passou a ser o legalismo. Para compreender melhor este período
vamos dividir os acontecimentos em dois o primeiro será ”o sábado nos dias de
Macabeus” e o segundo “o sábado sob os mestres do judaísmo”.
1.1 O sábado nos dias de Macabeus
Alguns
exemplos marcantes de corajosa observância do sábado foram deixados no 2º
século a.C. pelos macabeus nos conflitos com inimigos. De acordo com G.H. Waterman,
“sob a influencia dos escribas judaicos, o sabado se tornou tão profundamente
arraigado na consciência judaica [...] que, nos dias dos macabeus, muitos
escolheram morrer a profana-lo”. Recusando a batalhar no dia de sábado muitos
morreram, mas depois guiados por Matatias decidiram que apenas lutariam no dia
de sábado para se defender. (I Mc 2:39-41).
Essa
estratégia funcionou contra os selêucidas, mas não impediu que eles fossem
conquistados pelos romanos que durante o dia de sábado construíram uma grande
rampa junto ao muro de Jerusalém para conquista-la.
1.2 o sábado sobre os mestres do judaísmo
As mais importantes codificações
judaicas a respeito da observancia do sábado aparecem em dois tratados da mishnah
intitulados “Shabbat” e “Erubin” apresenta evasivas para sua transgressão, sem
incorrer em culpa. O Shabbat (7:2) declara:
Embora essa relação de 39 categorias seja de natureza
fundamental, ela não abrange todos os detalhes das proibições rabínicas. Com o
tempo, as 39 categorias foram expandidas para 1521 (=39 x 39) desdobramentos.
Todos estes eram preceitos criados pelos rabinos e não pela bíblia e é este
tipo de guarda do sábado o que Jesus era contra, pois o sábado deixava de ser
um dia deleitoso para se tornar um dia cansativo.
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